sexta-feira, 27 de julho de 2012

Um café, ideias e parceria tudo isso não é vício!

E elas vem ao borbotões....as IDEIAS...ahhh essas malditas nunca cessam quando precisamos cessar.
Mas para esses momentos temos a PARCERIA, ah essa doce quimera! E ela se concretiza com uma força nunca antes vista, É AGORA, eu sei. sabemos. queremos. desejamos.

Agora ninguém vai nos aguentar...e isso é bom, ehehehehe. Estaremos em todos os cantos, impregnando essa cidade, de arte, de relações, de pessoas. Fazendo dela um ambiente mais profícuo, mais...muito mais!

Muitas possibilidades, que não vou falar agora, pois sou das antigas, acho que devemos guardar até sua concretização.

Entre escritos, preocupações de humanos comuns (o super,o almoço, irmã doente, filha que está na casa da amiga, cachorros....) retomamos nosso terrorismo artístico.

E por enquanto é isso pessoal, daqui a pouco, quando menos esperarem, olharão  para o lado e...
                                                     

segunda-feira, 11 de junho de 2012


E o que era para ser para muitos e muitos anos, voltou a ser.
Eis que depois de um espaço dentro do ABRAÇO houve novamente o encontro.
Saímos pra dar uma volta, cada um na sua,  voltamos e nos encontramos novamente. E isso é o evento!
O evento do encontro, de se encontrar de novo com as mesmas pessoas, mas não é um  reencontro. É o ENCONTRO.
Era pra dizer isso, logo logo vocês vão ter o que merecem. Na verdade bem mais do que.
Estamos voltando, nós os "irritantish".
Foi dada a largada... E vamos começar como um vídeo do Red Hot Chilli Peppers.Abaixo. Vejam, não percam!!!






Dani (com Helô no skype e Michel no pensamento)

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Pensar e Fazer. Enquanto, durante e após.

Dia 8/6/2010


12:00

Abraço na Travessa dos Cataventos

Pensar e Fazer: o acontecimento de um conflito.



De volta a um abraço que aconteceu "por inteiro". Foi assim que me senti nesse dia, na travessa dos Cataventos.

Enquanto nos abraçávamos eu pensava de que forma eu poderia soltar a minha bunda que estava bastante "afivelada". Sim, "soltar a bunda" é uma tarefa recorrente para mim durante as ações. É como se toda a tensão se acumulasse na região dos glúteos e se estendesse até a lombar, então para conseguir entregar meu peso,me conectar com a Helô tenho que antes soltar a bunda. hehehehhe. Engraçado, em tempos que as pessoas fazem musculação para endurecer a bunda, estou aqui pensando justamente o contrário: soltar essa musculatura e junto com isso estar com o corpo mais "inteiro" no abraço. Tá, mas é por isso que eu não faço musculação nem outros "treinamentos" afins, discordo das premissas, do entendimento de corpo que está posto nessas situações mais atléticas.

Mas, voltando a pensar sobre fazer enquanto se faz....

Pensava nas formas de desafivelar a minha tão estimada bunda, me lembrei de algumas indicações da Tati, sobre os joelhos e a possibilidade de estar caindo pra trás todo o tempo , imagem que me captura, pensar em estar sempre caíndo para trás, para cima, para frente para todos os lados é meu sonho dourado. A Tati também falava da dobra da perna da Bartenieff, que para mim é um exercício dificílimo, que consigo entender por enquanto, só no campo do entendimento, do que me parece ideal, meu corpo segue tentando incoroporar esse entendimento, não quero dizer que há aqui uma separação entre corpo e mente, mas sigo elaborado a informação desse exercício. E desejo seguir elaborando e descobrindo coisas novas a medida que vou fazendo. Ainda que eu não tenha chegado "num lugar" de achei a forma !!!!!

Só que quando me dei conta, enquanto pensava tudo isso, estava muito mais "afivelada" do que antes, além da bunda, agora tinha o corpo inteiro e as idéias trancadas. Então fica muito claro, como colocassem na minha frente, a situação que eu vivia dentro do Abraço, que o desafivelar pode se resolver no fazer, o próprio fazer resolve.

Fazer é também pensar, só que enquanto se faz. Outro pensamento que me invade, é acerca do treinamento para estar na rua. Estar na rua é o próprio treinamento para estar na rua, não o único, mas o principal. É só a partir do "estar na rua" que consigo acessar formas de desafivelar o corpo e abrir mão das tensões sem ter a necessidade de "parar de fazer"

Me dou conta como as vezes pensar sobre fazer paralisa, e da mesma forma fazer e não pensar o fazer, a experiência paralisa da mesma forma. E como é mais eficiente,deixar que as soluções sejam dadas pelo próprio movimento enquanto acontece, e não paralisa o moientno paraque as idéias

Treinamento para estar numa interferência urbana, é o próprio estar na rua, como pensar o treinamento para estar em cena? Sendo a cena=rua.



Abraço
Dani Boff

terça-feira, 8 de junho de 2010

É Hoje...

meio-dia

Travessa dos Cataventos

faça chuva ou faça sol...

...ABRAÇO...



Até lá.

domingo, 6 de junho de 2010

E na próxima terça...


Em algum lugar da cidade...


ABRAÇO...

Vertigem

Porque tudo cabe no Abraço...

Terminei a sexta-feira com vertigens.
De um ensaio intenso com Dani e Michel (e Chiarah tão abraçadaencaramujada na Dani que só vendo...).
De uma defesa do mestrado da Tati que começa de branquinho, com um quadrado de fita vermelha no chão e um barrigão. Vertigens de FATO., eu dançando de barrigão, agora a Tati, uns tantos anos no meio e de repente parece que o tempo para, passado, presente, futuro se sobrepõem, tempo que vai e volta...
Vertigem
Vertigem
Vertigem

..............

ABRAÇO.

Helô.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Ensaio de hoje - 01/06/2010

Seguindo na linha de usar este espaço como um compartilhar do trabalho mesmo para os que, fisicamente, por umas ou por outras, estão mais distantes.

Hoje saí com a sensação de que tivemos um Ensaio, assim, com letra maiúscula. Quer dizer, explicitamente estávamos preparando algo que será apresentado. Já nos encontramos milhares de vezes em sala com isso em mente, já nos abraçamos um outro tanto por aí... Então o que mudou? Basicamente, nos abraçamos, como sempre... Como sempre fazemos na rua, mas pouquíssimas vezes fizemos em sala de trabalho. E tinha a Tati nos olhando - público, observadora, colaboradora, tudo isso e mais um pouco (a Tati e a Violeta, aliás, uma alegria só! A gente que nem gosta de uma barriga né Dani...)

Então foi isso: me veio assim, como uma coisa muito clara que o Espetáculo não é mais do que um Abraço em sala, com gente olhando. Simplesmente já é. Sim, é o óbvio! Daquelas coisas que a gente se dá conta um milhão de vezes como se fosse uma grande novidade e pensa, como diz a Dani, "como eu sou abobada". Sim, me senti absolutamente abobada e bem feliz com minha grande redescoberta. O Espetáculo é um Abraço em público, com a gente bem tomando café (ou chá...) e conversando com essas gentes que nos olham, como fizemos hoje com a Tati. Bom... não beeeem assim como com a Tati, que já faz parte de nós há tanto tempo, mas mesmo assim conversando nesse clima de estar junto. Juntas nós, junto com as pessoas que forem lá (seja onde for esse lá), estar um tempo com a gente.

A outra grande coisa é que, mesmo que "já seja", ainda (e sempre) tem um tanto de espaço pra abrir nos joelhos, tornozelos, quadril........................................... Então ainda tem um tanto de Abraço pra abrir, e que vai ganhando existência nova a cada dia, a cada novo espaço é outro, a cada novo público se transforma. Muito espaço nos joelhos e confiança nesse espaço pra encarar tudo isso...

Outro dia, com o Michel, falamos de um lado bem literal do Histórias do Corpo: simplesmente contar histórias. Que histórias são essas? As que derem vontade. As que foram e forem fazendo parte dessa Pequena Ação Terrorista: o Abraço. Então me veio (outra grande redescoberta, talvez?) que o nome deste trabalho que vamos circular agora nos próximos meses é Histórias do Corpo: o Abraço. O que acham?

Pra mim, de repente, ficou simples assim: o mundo cabe no Abraço (e vice-versa, dã).

Bueno, por hoje acho que era isso.


ABRAÇO


Helô.



PS: Essa postagem ficou uma coisa bastante interna do trabalho, e logo me vi fazendo a (auto)crítica de estar escrevendo para qualquer um ler, uma vez que o blog é público, aquilo que de fato só interessa ao pequeno grupo das pessoas envolvidas no trabalho. Mas também achei que a idéia do blog é realmente abrir os procedimentos que compõem o dito trabalho (e ninguém é obrigado a ler hehe). O Seu Site fica com a tarefa, talvez, de ter as coisas mais prontinhas e "bem-apresentadas". Acho que faz parte do Abraço ter os procedimentos à mostra, para quem interessar. Não é um trabalho "sobre" os procedimentos que fazem de um espetáculo um espetáculo, mas simplesmente que tem esses procedimentos "não-escondidos", digamos assim. Também não me interessa teorizar sobre isso aqui. Mas quis, talvez, purgar minha própria auto-censura com uma explicação. Ou coisa que o valha. Não importa mais do que isso.