segunda-feira, 19 de novembro de 2007

terça-feira, 16 de outubro de 2007

PRÓXIMA AÇÃO

Atenção!!!!!


Pequenas Ações Terroristas podem acontecer perto de você...

Dia 18/10

10:00

Fonte Talavera
(na frente da prefeitura velha)

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

PRÓXIMA AÇÃO

Atenção!!!!!


Pequenas Ações Terroristas podem acontecer perto de você...

Dia 5/10

14:30

Alto do Viaduto da Borges.

Conceituando a "lindura"

Não, não .... não se trata de um adjetivo de cunho estético.
Se trata da maneira como esse projeto se coloca no cotidiano.
Como ele toca as pessoas, o ambiente, o cotidiano, como gera abraços inesperados, e o quanto ele toca quem o está fazendo.
Muito mais do que se colocar em superioridade às outras pessoas, se trata mais de ter uma atitude generosa diante de situações em que teriamos dado uma "cuspida na cara".
É muito mais criar um ambiente de dança; diferente daquele que temos, criando espaços de inserção de projetos que entendem de outra forma a criação em dança e a relação de colaboração.
(Pois o ambiente vigente se torna por vezes difícil, difícil de entender por onde se dá a inserção destes projetos neste ambiente)
É como se tivessemos mudado a estação, já que discutir o tão discutido problema da dança em porto alegre e bláblábláblá não nos interessa porque não cria o ambiente em si, resolvemos pensar com generosidade nesta cidade (poderiamos apenas ter ido embora), e criamos um outro ambiente. Parafraseando o pessoal da capoeira, estamos correndo por fora.
Cansamos de esperar e resolvemos ABRAÇAR essa causa.
E é por aí que entra o conceito de lindura.
Não somos lindos numa atitude segregacionista, tipo somos lindos e mais ninguém. Ah! e é sempre bom lembrar que como o Tom Zé não nos levamos tão a sério, e temos sempre alguma coisa que questionar em tudo!!!!!!
heheheheeheheheheheheheheheheheheheheheheheheehhe

E segue a linda viagem pelo mundo do corpo..........
D.

Resumindo... "ser linda", assim mesmo no feminino e porque não? guris podem e devem se sentir incluídos no conceito (afinal há quanto tempo nós mulheres trabalhamos duramente para nos sentirmos incluídas em generalizações que são sempre no masculino né... Só pra lembrar, Histórias do Corpo, projeto do qual fazem parte as Pequenas Ações Terroristas, é um trabalho feminino)... Retomando o que era pra ser um resumo, então (mas sempre que começo a falar se abrem tantas e tantas portas...), "ser linda" é não se levar tão a sério, é pôr em questão tudo o que se acha sério demais e com razão demais e apegado a certezas demais...
Gosto também da idéia de generosidade, como abertura pro diferente, pro desconhecido, abertura só...
só... e já é um tanto de coisas...

retomando a paráfrase da dani, que retomou a idéia do pessoal da capoeira angola, tem que correr por dentro e por fora mesmo...
essa arte é de uma lindura só...

Pra mim é isso...
Quem tem outra idéia?
H.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

PEQUENAS AÇÕES TERRORISTAS


Primeira ação terrorista: O ABRAÇO


FONTE TALAVERA (em frente a prefeitura velha)
14/9
16:00

Fotos: Patrick Laigneau


hahahahaahahahahahahahahahah


E seguimos nesta linda viagem pelo corpo.................


D.

TOMA CAFONADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

















CHEGA DE MANGA BUFANTE PETIT POIS E CALÇA BOCA DE SINO COM BABADOS NA BARRA!!!!!!!!!!
E então se fez a vontade (e com certeza a necessidade) do ambiente cultural de Porto Alegre, através da Funarte.

O Purê de Batatas com suas Pequenas Ações Terroristas foi contemplado com o prêmio Klauss Vianna de fomento à arte.

E o Projeto Max também!

VIVA A NÓS OS IRRITANTISHH!!!!

Pois é, e agora a cafonada tá tendo um piripaque com dois projetos como os nossos com financiamento na mesma cidade!!!!!

Dois projetos arejados, modernos, e lindosssss!!!!

Somos lindos!

Aliás em uma conversa com a Tati eu comentei que hoje em dia, vendo alguns atos de pessoas do "meio" com títulos e tudo mais, eu me sinto linda!

Linda por trabalhar com quem eu trabalho, por acreditar na gente!

enfim, linda linda linda!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O PROJETO MAX E O PURÊ DE BATATAS VÃO DOMINAR O MUNDO!!!!!!!!!!!!!!!!!

E segue a linda viagem pelo mundo do corpo!!!!!!!!!!!!!!!

D.

O PROJETO NA PONTE AÉREA


E a idéia continuava se transformando e se tomando corpo, se corporalizando....

E foi assim que chegamos a conclusão que iriamos mandar o projeto de pesquisa em dança Pequenas Ações Terroristas pra Funarte, para concorrer ao prêmio de fomento a arte Klauss Vianna.
Mas - e sempre tem um mas- uma metade minha estava indo para a Bahia, coisas de uma quase doutora. Pesquisa de Campo. Mais precisamente Salvador.

E a outra metade em Porto Alegre.
Ansiedade.
Noites sem dormir.
Uma filha quer a atenção da mãe.
A mãe explica pra filha, que está fazendo um projeto muito importante e que está lelé. Mais do que normalmente é. Muito a mais do que torna a mãe divertida.
E a filha pergunta:
Tu vai ficar lelé pra sempre?
E a mãe responde:
O que estou a mais de lelé, tem volta. Já o que me torna divertida não tem como.
Pareceu acalmar a filha, pareceu confortar.
Milhões de reais em ligações.
Cyber café da metade baiana.
Cyber café com massinha de modelar da metade baiana.
Curriculuns por todos os lados.
Um curriculum vindo do Tocantins.
Outros de Porto Alegre.
Milhões de reais em postagem de correio.
Procurar fotos.
Cintia Bracht+Diego mac+ Lumena+Xanda+Tati+Dani+Helo+Lu+++++++.
4 am.
Socorro pedido pro projeto max!
Socorro atendido às 3 am.
Ligações feitas às 4 e 45 am.
Conversa com um, conversa com outro.café, muito café.... e chimarrão.
Do lado de lá muito calor.
Do lador de cá frio por fora e um calorão vindo de dentro.
Faltam 5 dias.
A colheita do capim dourado, no Tocantins.
E num piscar de olhos é o dia.
Dia da Entrega!
29 de junho.
Sexta-feira.
Não se dorme em véspera de entrega de projeto, o braço direito doía de tanto clicar.... os olhos tinham areia, as costas tinham espinhos, ahhhhhhhhhhhh mas sempre tem o "depois".
Viva !!!!!!!!!!!!!!!!!
Entregue o projeto!
Do lado de cá, um encontro no azul cobalto com a Tati e a Xanda, para comemorar a entrega e então mais um café.
Do lado de lá continuava calor, e uma mensagem foi enviada;
Me dá noticias! Foi tudo bem? Conseguiu entregar?
Do lado de cá a resposta do que sobrou de mim.
Entregue!
Vivaaaaaaaaaaaaaaaa
E continuamos nessa linda viagem do corpo............
!
D.

A IDÉIA


E então no nosso próximo encontro tivemos (as duas ao mesmo tempo literalmente) a idéia de começar a se abraçar por aí.

Sair por Porto Alegre e derepente e não mais que derepente, acontece o abraço.

Pensamos que este projeto poderia se chamar Pequenas Subversões, ou ações terroristas. E o nome foi se fundindo e acabou sendo então Pequenas Ações Terroristas.

E pensamos que poderiamos pedir um financiamento, pra onde? pensamos, pensamos, pensamos......

Que nome poderia ter um projeto de pesquisa em dança?

Tinhamos idéia de com essa pesquisa colher "dados" pra montar o nosso espetáculo, que até então se chamaria Histórias do Corpo.

E começamos a pensar nos desdobramentos que isso poderia ter, até me lembro que num ensaio estamos deitadas no chão, deixando o peso chegar quando eu disse pra Helô:

Olha parecemos dois peixes no balcão da peixaria, ahhhhhhhhhh!

Tive outra idéia, essa poderia ser mais uma ação terrorista, poderiamos propor ao invés de UM ABRAÇO, UMA DEITADINHA PRA PENSAR.......

E então dividimos as ações terroristas

a primeira: O ABRAÇO

a segunda: A UMA DEITADINHA PRA PENSAR

E aconteceriam uma de cada vez.....

E seguimos nessa linda viagem do corpo!!!!!!!!!!!!!!

olha a chuva!
Dani B.

O ABRAÇO...........OU.



E então o Purê de Batatas segue viagem nesse lindo mundo do corpo.... (lá vem a chuva de orégano)
Aconteceu em Porto Alegre (esta cidade, bah!!!!) um encontro muito legal que foi organizado pelo Edu Severino e o Lu Tavares.
Lá nós (DANIHELÔ) fizemos nosso novo intento..... O ABRAÇO.
Buenas, então fomos nós com a nossa proposta de ficar abraçadas o maior tempo possivel, mesmo tendo um tempo (assim de relógio) pequeno. Digo pequeno em vista do que tinhamos idéia, de ficar ali umas duas horas......
E nessa mostra encontramos uma questão, que era de que maneira manter esse abraço, sem usar a força?
De uma maneira que o peso do corpo fosse sendo entregue pro outro corpo (ai, achei objeto demais chamar a Helô assim.....) e que isso fosse a maneira de sustentar o abraço....

Depois de fazer pensamos que poderiamos chamar de
O TREINAMENTO PRA O ABRAÇO
OU
O ABRAÇO: MANEIRAS DE SOBREVIVER À DIFICULDADE

O último nome se deu porque, foi muito dificil fazer esta....ação.... nos demos conta que não é exatamente uma performance... ou é? sabe se lá....
Mas o fato é que era um publico só da dança, com discussão sobre os trabalhos dançados naquela noite, e um tempo extipulado, e eu acho que foi a aí que pintou a dificuldade.....
Mas depois da Mostra Movimento e Palavra tivemos uma idéia...........
uma idéia.........
uma idéia....
uma idéia...
uma idéia..
uma idéia.
D.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Era uma vez, não era uma vez uma história que são muitas...


Em fevereiro de 2005 iniciamos nova etapa de exploração do universo fantástico, dessa vez nos embrenhando pelos contos de fadas para buscar boas histórias para contar pras crianças.
O quarteto fantástico dessa empreitada era formado por mim (Helô), Dani, Michel e Robson. Para a montagem do espetáculo Era uma vez, não era uma vez..., tivemos financiamento do FUMPROARTE da Prefeitura de Porto Alegre.

Durante oito meses, lemos e contamos muitas histórias, improvisamos muito, (re) aprendemos a brincar pra poder estar à altura do interesse das crianças. Mergulhamos nas históras das nossas infâncias, e nas que hoje contamos para os nossos filhos. Enfim, no que tínhamos de mais precioso para compartilhar. O Élcio foi o nosso inventor de brinquedos, sempre trazendo surpresas pra gente se divertir: uma cabana mágica, monstros de entrar dentro, carros-carruagens e toda a sorte de objetos os mais esquisitos possíveis (bem como a gente queria!). Mateus e Maurício vieram em seguida atendendo nossos pedidos nada convencionais: "a gente precisa de um vento que carregue tudo pela sala e que transforme o espaço; de barulhos de monstros; de uma caixinha de música para uma história de princesas..." Trouxeram toques de crianças mais modernas do que éramos, com sons de vídeo-game (que eu sou do tempo do Atari...) pro duelo dos príncipes e algo tipo "Missão impossível" pra busca do Príncipe Confuso pela Princesa-árvore.

A dramaturgia do espetáculo foi-se desenhando a partir dessas muitas vozes, dos muitos corpos-trajetórias colocados em jogo ao longo do processo. Surgiram montros, seres fantásticos, bruxas, príncipes e princesas, e a história da Princesa que esperava se impôs como fio narrativo principal. Contada e recontada, a história apresenta muitas possibilidades de desfecho, e um espaço contínuo para o jogo entre os bailarinos e com as crianças.

Em outubro de 2005 fizemos nossa pré-estréia, dentro do Projeto Dança de Domingo da SMC (PMPA). Em seguida a Sala Álvaro Moreyra nos acolheu por um mês e, numa das apresentações, tivemos o prazer de receber como convidadas crianças do projeto educacional da Casa Madre Giovana. Depois, passamos dois finais de semana na Sala 309 da Usina do Gasômetro. Agora, no próximo sábado, 4 de agosto, é a nossa vez de visitar a Casa Madre Giovana, no Campo da Tuca, apresentando o trabalho para outras crianças de lá.

Depois de quase dois anos desde sua estréia, Era uma vez, não era uma vez... segue sendo um espaço para que histórias sejam contadas-dançadas, reinventadas a cada performance, sempre colocando em primeiro plano o jogo entre os bailarinos-contadores e a audiência.

De onde viemos e para onde vamos? ou a Gênese.


Buenas gente,


Viemos (eu na verdade cheguei um pouco mais tarde) desde um trabalho do Nando Messias e da Helô, época em que eu (Dani Boff) nem imaginava em virar Purê; creio que nos idos de 98/99.

Depois veio o Dois (fotos) no ano de 2002, com o financiamento do Fumproarte, daí veio o então ultimo trabalho do Purê. Este também com financiamento da "prefa". Parece que estamos ficando craques nisso, ou pelo menos buscando uma alternativa que possibilite uma atividade cultural nesta cidade. AH! que cidade. (às vezes "zinha")

O Purê incial começou com a Helô e o Nando, depois se "aprochegaram" (palavra que não existe no dicionário, ah se um gaúcho o tivesse organizado!) Tati Rosa (essa a gente tá tentando manter bem juntinha), Euzinha, Silvia Wolf, Robson Duarte.... hummmm acho que falei de todos que estiveram nesses anos.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

A primeira postagem ninguém esquece.....


E então foi criado o blog do purê

Aguardem novidades sobre nosso novo projeto, imagens antigas e muito muito mais...


Dani Boff